No domingo de carnaval fomos para Maragojipe, uma cidade localizada no recôncavo baiano, que preserva um dos carnavais mais tradicionais do Estado da Bahia: o carnaval de máscaras.
Depois de passarmos uma tarde deliciosa em Maragojipe, comido o feijão de D. Helena, tirado uma soneca em algum canto da casa e (de quebra) devorado o bolo de aniversário do filho de Zequinha (meu ídolo), resolvemos zarpar às 21 horas.
A paisagem do Paraguaçu durante o dia é linda, mas o céu nas noites sem luar, revelando tantas constelações e estrelas cadentes, foi algo mágico.
Enquanto o comandante, apontando as constelações com seu refletor super potente, dava aulas de astronomia, o motor pô pô pô pô.... Parou! Mexe de lá, mexe de cá e nada! O motor até ligava, mas sempre que acelerava ele pô pô pô... Acho que a gasolina tava suja.
Com o barco super lotado (
De repente um paredão cresceu na tela e encalhamos (claro, tava demorando para isso acontecer).
Enquanto Vinícius ria que nem uma hiena, o capitão foi para a frente do barco analisar a situação e Zequinha (nosso herói) pulou na água para desencalhar o barco. Aí os outros pularam também e ficaram no veleiro apenas mulheres, idosos e sonolentos.
Desencalhamos e lá fomos nós rumo a Salinas da Margarida. Mas quando já estávamos perto acabou o combustível e o motor parou novamente.
Ainda bem que estávamos em um veleiro. Os bons ventos sopraram novamente e, depois de 5 horas no mar, conseguimos aportar em Salinas da Margarida em segurança.