sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Regata Salvador Salinas

Bom amanha vai rolar a regata entre Salvador e Salinas, minha primeira sozinho e sem piloto automático. Muita chuva prevista mas o desajustado já passou por coisas muito piores. Conto o resto no final.

domingo, 15 de maio de 2011

Conversación entre Gallegos y Americanos

Esse vídeo aí, peguei no facebook do André, que pegou do Maurício, que pegou... Enfim, dizem que ele foi disponibilizado pelo Wikileaks e que a gravação do áudio é oficial. Vai saber né?
Mas que é, no mínimo, engraçado, ah, isso é!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Acabo de postar sobre minha visita ao Museu Náutico da Bahia e olha só que boa notícia: o farol será aberto para visitações também. Não, não é o forte. O forte da barra já está liberado faz tempo. É sobre a torre que estou escrevendo.


A partir do dia 18/05/2011, quem visitar o Museu Náutico, localizado no Forte Santo Antônio da Barra, em Salvador-BA, poderá subir na torre do Farol da Barra, conhecer as instalações e ver como ele funciona.

Se não me engano, o avô do capitão era faroleiro. Será que o capitão manja de farol também ou vai me acompanhar nessa visita guiada? Sim, claro que vou pagar de turista! Ou você acha que eu vou perder a oportunidade ver a entrada da Baia de Todos os Santos a 22 metros de altura?

Quem quiser mais informações sobre o Museu Náutico da Bahia pode acessar www.museunauticodabahia.org.br ou telefonar para (71) 3264-3296.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Museu Náutico


Forte Santo Antonio da Barra
 O Forte Santo Antonio da Barra, mais conhecido como Farol da Barra, além de ser um dos pontos turísticos mais visitados de Salvador-BA, abriga o Museu Náutico.

Confesso que já estive lá algumas vezes, mas revisitar o Museu Náutico foi uma experiência inédita porque fotografei a partir de ângulos diferentes, vi como eram feitas as antigas cartas náuticas, pude comparar os instrumentos de navegação antigos com os utilizados nos dias atuais, li com mais atenção sobre as formas de sinalização...

Pode parecer uma bobagem, mas para mim, que até outro dia só entrava no barco como passageira e passei para a condição de tripulante de araque, tudo ganha um novo significado.



Rosa dos Ventos
 
Âncora antiga
    

Primeiro instrumento utilizado para previsão da altura dasmaréns
que se tem notícia na América Latina.

Oitante - utilizado por navegantes e hidrógrafos para
conseguir maior precisão na altura de um astro e,
consequentemente, no cálculo das latitudes.

Lá podemos encontrar fragmentos da história da Bahia, como as moedas, instrumentos de navegação, utensílios domésticos, imagens de santos e cerâmicas, resgatados dos Galeão Santíssimo Sacramento, naufragado em 1668, próximo a praia do Rio Vermelho e que levou à morte o Governador-Geral Francisco Correa Silva, que estava prestes a ser empossado e outros 400 passageiros.

Uma coisa interessante que fiquei sabendo lá foi que imagem do Santo Antonio do Forte da Barra (aquele santo que dizem que é casamenteiro) recebeu, em meados do século XVII, a patente militar de soldado e em 1705 foi elevado a capitão. O danado recebeu promoções e vencimentos durante séculos! Só teve seu soldo cassado em 1912, quando já detinha o posto de tenente-coronel. Mas vejam só!!

Bom, aos navegantes, historiadores e curiosos, aí vai a minha sugestão: (re)visitem o Farol da Barra, conheçam o Museu Náutico e um pouco mais sobre a história das navegações e da Bahia.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A volta dos que quase não chegaram

Quero deixar claro que esta é a minha versão, pois com certeza a do comandante é bem diferente.

No domingo de carnaval fomos para Maragojipe, uma cidade localizada no recôncavo baiano, que preserva um dos carnavais mais tradicionais do Estado da Bahia: o carnaval de máscaras.

Depois de passarmos uma tarde deliciosa em Maragojipe, comido o feijão de D. Helena, tirado uma soneca em algum canto da casa e (de quebra) devorado o bolo de aniversário do filho de Zequinha (meu ídolo), resolvemos zarpar às 21 horas.

A paisagem do Paraguaçu durante o dia é linda, mas o céu nas noites sem luar, revelando tantas constelações e estrelas cadentes, foi algo mágico.

Enquanto o comandante, apontando as constelações com seu refletor super potente, dava aulas de astronomia, o motor pô pô pô pô.... Parou! Mexe de lá, mexe de cá e nada! O motor até ligava, mas sempre que acelerava ele pô pô pô... Acho que a gasolina tava suja.

Com o barco super lotado (éramos 12), o comandante começou logo a se estressar, Vinícius teve um ataque de risos, teve gente que começou a cantar para as estrelas e eu comecei a traçar a estratégia de resgate: a ponte de Maragogipe não estava longe, qualquer coisa bastava pegar o bote e levar o excesso para dormir na cidade e o restante se ajeitaria no barco mesmo. Mas os bons ventos sopraram e abrimos a vela. O motor também voltou a funcionar e seguimos viagem com um olho na genoa e outro o profundímetro.

De repente um paredão cresceu na tela e encalhamos (claro, tava demorando para isso acontecer).

Enquanto Vinícius ria que nem uma hiena, o capitão foi para a frente do barco analisar a situação e Zequinha (nosso herói) pulou na água para desencalhar o barco. Aí os outros pularam também e ficaram no veleiro apenas mulheres, idosos e sonolentos.

Desencalhamos e lá fomos nós rumo a Salinas da Margarida. Mas quando já estávamos perto acabou o combustível e o motor parou novamente.

Ainda bem que estávamos em um veleiro. Os bons ventos sopraram novamente e, depois de 5 horas no mar, conseguimos aportar em Salinas da Margarida em segurança.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Carnaval Desajustado 1

Eu já estava de malas prontas para curtir o carnaval em Salinas da Margarida com a família. A idéia era sair às 04:30 da madruga para tentar não pegar fila no Ferry Boat.

Para minha alegria o Desajustado apareceu me convidando para ir com ele, já que seus planos de ir para Morro de São Paulo furaram (também, quem manda andar com gente frouxa?). Claro que eu topei e me livrei de ficar seis horas na fila do ferry (como aconteceu com meu pai).

O Desajustado está a cada dia mais arrumadinho, bem iluminado, com lixeirinha, banheiro funcionando (isso é muito importante) e nos levou tranquilamente para o nosso destino. Ondas mais agitadas em meio à nossa rota animou a viagem e os golfinhos saltando na Baía de Todos foi algo realmente lindo!

Após três horas velejando, chegamos em Salinas. Uma imensa água viva ou caravela (sei lá! Só Didi para me explicar!) tirou a atenção do marinheiro André (meu rei!), justamente na hora de amarrar o bote. E quando procuramos, ó ele lá indo embora... Ainda bem que a tripulação do Galã chegou em tempo para resgatá-lo.

Quando entramos nele descobrimos um novo problema: ele estava infestado de baratas!

Ah, esse bote tem é história...


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fotografando a Regata de Ilhéus 2011

Foto feita por Favuca com a câmera de Mascarenhas
(que nos salvou de uma frustração maior)
Combinei com o pessoal do Clube de Fotografia Louro Foto de irmos registrar a chegada da Regata de Ilhéus, que estava programada para 05 horas.

Claro que eu fui a primeira a enrolar na cama por conta da chuva que caía lá fora e, para minha sorte, os veleiros só começaram a chegar mais tarde.

Não sei se outros fotoclubistas compareceram, só sei que eu e Anabel estivemos lá, com 3 opções de câmeras que juntas não davam uma. Quer dizer, uma até que tem o zoom legal e foi a que nos salvou, pois os veleiros vinham tão longe e, antes mesmo de se aproximarem do Iate Clube de Ilhéus, já baixavam as velas para entrarem de motor, que as fotos não ficaram muito criativas.

Se fosse na Ribeira, em Salvador, onde tem um amontoado de barcos, eu até entenderia a necessidade deles se aproximarem da costa a motor, mas em Ilhéus a impressão que tenho é que há espaço de sobra para as manobras. Mas quem sou eu para dar palpites? Não entendo nada de barco, só de passear de barco. De repente eles estavam cansados e só queriam chegar logo, não é?

Pra mim esta regata foi uma frustração total. Não tive acesso ao Iate Clube (depois do acidente no fim de semana passado, ninguém entra. Só sócio e olhe lá), os poucos velejadores que haviam chegado não saíram do Iate, então, não deu pra ouvir as resenhas da regata e com o dia nublado, aquelas velas brancas deixaram as fotos sem vida.

Quando eu tiver dinheiro sobrando (difícil, né?) vou dar de presete para o Desajustado uma vela beeeem colorida, pra ele fazer mais sucesso do que já faz. Porque barquinho branco, com vela branca e céu cinzento...? tsc tsc tsc

sábado, 22 de janeiro de 2011

Regata João das Botas 2011

Semana que vem a Capitania dos Portos de Salvador-BA promoverá mais uma vez a Regata João das Botas.

Este evento é realizado desde a década de 1970 e sempre ocorre entre os meses de janeiro e fevereiro, quando dezenas de embarcações, desde catamarãs, fragatas, veleiros e até saveiros partem do Porto da Barra, passando perto da ilha de Itaparica, dão a volta em Liverpool (me disseram que é uma bóia) e seguem pela Cidade Baixa até retornarem para a Barra.

A presença dos saveiros é algo realmente marcante. Lembro bem dessa regata no ano passado. Comemorávamos o aniversário de minha irmã, degustando uma deliciosa mariscada na Pedra Furada e, pela janela, avistávamos aquelas embarcações com suas velas encardidas. Parecia que eu entrara num filme antigo.

Os saveiros, embarcações tradicionais da Baía de Todos os Santos, eram bastante utilizados para escoar a produção agrícola e transportar pessoas do recôncavo para a capital baiana ou outras localidades. Atualmente, segundo o Jornal A Tarde, apenas 20 saveiros navegam na nossa baía.

A Regata João das Botas integra o movimento de valorização e preservação desse tipo de embarcação e é uma ótima oportunidade encontrar feras da vela. Sejam eles velejadores, mariseiros ou curiosos (como eu).