Forte Santo Antonio da Barra |
Confesso que já estive lá algumas vezes, mas revisitar o Museu Náutico foi uma experiência inédita porque fotografei a partir de ângulos diferentes, vi como eram feitas as antigas cartas náuticas, pude comparar os instrumentos de navegação antigos com os utilizados nos dias atuais, li com mais atenção sobre as formas de sinalização...
Pode parecer uma bobagem, mas para mim, que até outro dia só entrava no barco como passageira e passei para a condição de tripulante de araque, tudo ganha um novo significado.
Rosa dos Ventos |
Âncora antiga |
Primeiro instrumento utilizado para previsão da altura dasmaréns que se tem notícia na América Latina. |
Oitante - utilizado por navegantes e hidrógrafos para conseguir maior precisão na altura de um astro e, consequentemente, no cálculo das latitudes. |
Lá podemos encontrar fragmentos da história da Bahia, como as moedas, instrumentos de navegação, utensílios domésticos, imagens de santos e cerâmicas, resgatados dos Galeão Santíssimo Sacramento, naufragado em 1668, próximo a praia do Rio Vermelho e que levou à morte o Governador-Geral Francisco Correa Silva, que estava prestes a ser empossado e outros 400 passageiros.
Uma coisa interessante que fiquei sabendo lá foi que imagem do Santo Antonio do Forte da Barra (aquele santo que dizem que é casamenteiro) recebeu, em meados do século XVII, a patente militar de soldado e em 1705 foi elevado a capitão. O danado recebeu promoções e vencimentos durante séculos! Só teve seu soldo cassado em 1912, quando já detinha o posto de tenente-coronel. Mas vejam só!!
Bom, aos navegantes, historiadores e curiosos, aí vai a minha sugestão: (re)visitem o Farol da Barra, conheçam o Museu Náutico e um pouco mais sobre a história das navegações e da Bahia.
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